Gado mocho será? |
Esse texto não é uma critica e sim uma reflexão do atual momento. “Não está fácil fazer rodeio”, essa frase vem ganhando força entre os promotores há algum tempo. Os que fazem, pensam numa maneira de aumentar a receita e diminuir os custos. Ninguém mais trabalha de graça, a coisa ficou seria e profissional. Então os promotores são obrigados a equilibrar as contas do evento para não ter prejuízos. O gado está muito caro e leva a maior fatia de dinheiro de um rodeio, custa entre 7,00 a 10,00 reais a corrida com frete incluso, ou 70% das inscrições. Gado de qualidade é difícil encontrar mais barato que isso. Do outro lado os pecuaristas se queixam que não vale a pena alugar boi, dizem que os custos e manuseio da tropa, são altos (perca de peso, frete, pessoal de trabalho, etc). De fato está se escasseando os alugadores de gado, é mais cômodo criar para o abate. Quem está certo eu não sei. Mas sem gado, não há rodeio!!
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Minha opinião: “Não gosto de nenhuma das alternativas acima citadas, mas se for necessário usar, tem de haver bom senso. Exemplo, premiação dividida: Me refiro a força A, R$ 20 Mil para três, quatro duplas ou menos, é aceitável. Mais que isso não concordo. Estão acabando com as disputas, é lamentável. Nas forças baixas concordo em parar em tantas duplas…
Raia curta: Começou a ser usada em laçadas secundarias de marca e tals, e deve permanecer lá, somente em casos extremos. Laçada principal do evento terminando com raia curta é um fiasco. Poderiam usar outro recurso para economizar gado, classificatória mais difícil, armada cerrada, inscrição mais cara, ou gado mocho.
Cobrança de acampamento: Cobrar para acampar é a mesma coisa que convidar um amigo pra ir na sua casa e fazer um rateio da janta. É desagradável. Se cobrar e abater da inscrição, é outra historia. Outra possibilidade é ter espaço pago e espaço gratuito e deixar a escolha a critério do visitante.”
Antes quem fazia um rodeio tinha ao menos uns 100 a 150 bois hoje muitos querem fazer e não tem nem o parque!